domingo, 19 de junho de 2011

Covarde!


Sinto frio, sinto medo, corro pra me esconder de você, paro para te ver passar, minto pra evitar mais tristezas e acabo em meia tristeza, bebo pra esquecer o que não esqueço, grito para arrancar do meu peito um passado cheio de imperfeições, choro pra lavar a alma, escrevo para desabafar, oro pra não te encontrar no dia-a-dia, penso para te ter um pouquinho perto, vivo pra não morrer, caio pra levantar, calei porque o silêncio agora é meu sobrenome, beijo bocas erradas, sem paixão, sem prazer e com gosto de nada, lembro de você em cada detalhe, vivo a agonia de uma condenada, condenada por ter te conhecido. E por covardia, medo, vergonha, seja lá o que for, eu estou calada com medo de pedir uma outra chance!

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